Dessalinização de Água
Em 2019, 170 sistemas de dessalinização entraram em operação: 9 no Ceará, 24 na Paraíba, 16 no Rio Grande do Norte, 12 no Piauí, 90 na Bahia e 19 em Alagoas. Isso significa um sistema a cada dois dias, com potencial para beneficiar mais de 65 mil pessoas da zona rural dos municípios mais críticos quanto ao acesso à água no semiárido brasileiro.
Em novembro do mesmo ano, foi assinado um pacto nacional por dez estados do semiárido, nove da região Nordeste e um de Minas Gerais. O objetivo desse acordo é garantir a troca de saberes, boas práticas e soluções para lidar com aspectos locais e regionais.
Na mesma data, foi lançada a primeira etapa do Programa Nacional de Formação Profissional para Operação e Manutenção de Sistemas de Dessalinização, voltado especialmente para as comunidades beneficiadas pelo programa. A iniciativa envolve o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC).
Até o momento, foram diagnosticadas 3.677 comunidades, em 291 dos municípios mais críticos da região. Cerca de 2.400 operadores dos sistemas de dessalinização já foram capacitados.
Foram contratadas 927 obras de implantação dos sistemas. Dessas, 774 estão em operação, 68 com obras finalizadas, 79 sistemas em obras e seis aguardando o início da construção.
Água Doce
O Programa Água Doce (PAD) objetiva garantir uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas salobras e salinas, no semiárido brasileiro. Para isso, é preciso estabelecer cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação e gestão de sistemas de dessalinização, levando-se em consideração a presença de sais nas águas subterrâneas dessa região.
O Água Doce atende, prioritariamente, comunidades rurais do semiárido brasileiro e conta com uma rede de cerca de 200 instituições envolvidas no processo.
Fotos: Codevasf