O Projeto Mobilidade ao Redor, coordenado pela Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semob/MCidades), tem como objetivo incentivar melhorias no espaço da circulação em ruas de todo o Brasil priorizando o transporte ativo e o transporte público coletivo por meio de duas frentes de atuação: mobilidade corporativa e intervenção urbana.
Com a mobilidade corporativa, o projeto visa incentivar a mobilidade ativa e o uso do transporte coletivo, além do compartilhamento de viagens em veículos privados, iniciando pelo público do Ministério do Desenvolvimento Regional e demais instituições do entorno.
Com a intervenção urbana, o projeto visa implantar soluções de valorização dos espaços públicos na escala do pedestre para melhorar a qualidade de vida das pessoas que utilizam os espaços públicos , utilizando como ponto inicial o espaço do entorno do edifício sede do Ministério do Desenvolvimento Regional, no Setor de Autarquias Sul.
Quem Somos
Equipe de funcionários do Ministério das Cidades que, motivados pela carência de espaços públicos de convivência, grande quantidade de automóveis estacionados ou em circulação, má qualidade dos espaços de circulação do pedestre e, especialmente, a atribuição compartilhada de induzir a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), iniciaram o Projeto Mobilidade ao Redor, com o objetivo de debater e propor melhorias urbanísticas e de mobilidade para o entorno imediato do edifício sede, situado na Quadra 1 do Setor de Autarquias Sul (SAUS), em Brasília, tendo a Via AS-1 como ponto de intervenção inicial e polo irradiador do processo.
O Grupo de Trabalho, instituído pela Portaria MCidades nº 255, de 9 de abril de 2018, conta com 24 servidores, com representantes de todas as secretarias e coordenações gerais.
O Projeto conta também com a colaboração de representantes das instituições do entorno da área de intervenção, inclusive aqueles que trabalham no espaço da rua, coletivos locais de mobilidade urbana, e, principalmente, técnicos e gestores do poder público local.
Histórico
O projeto teve uma primeira fase implementada em 2017, período em que a SEMOB, contando com o apoio de órgãos do GDF e do entorno, coordenou diversas ações que abrangeram o Ministério e suas redondezas. Em 2018, foi realizada a segunda fase do projeto, que avançou sobre as bases da primeira fase e se desdobrou em intervenções com ampliação material, espacial e temporal. Saiba mais sobre as ações realizadas em cada fase do projeto:
Intervenções temporárias em determinados espaços públicos, seja para testar, ajustar ou mesmo acelerar a implantação de uma transformação tem se disseminado internacionalmente, como, por exemplo, em Nova York, Cidade do México e Buenos Aires. No Brasil, esse tipo de intervenção também tem tido o seu lugar, como alguns cruzamentos de em Miguel Paulista, que tiveram um tratamento viário para dar maior segurança ao pedestre, ou no Largo São Francisco, em São Paulo, ação reconquistando uma área pública que protegia áreas de ventilação do metrô.
Veja abaixo algumas dessa experiências ao redor do mundo que estão mudando a apropriação do espaço público, tornando esses espaços menos hostis às pessoas: